Cenários Ibá – edição 64

Setor de árvores cultivadas encerra 2020 com crescimento de fabricação e matérias-primas para itens essenciais

Celulose atingiu a segunda maior produção histórica. Papéis para higiene e papelcartão registraram avanço, segundo o Boletim Cenários Ibá. O setor de árvores cultivadas aumentou seu ritmo de produção no ano de 2020, em relação a 2019, para manter todos os brasileiros abastecidos de itens essenciais, como lenços e papel higiênicos, embalagens de papel e EPIs de saúde como máscaras, aventais hospitalares e toucas.

A celulose atingiu 21,0 milhões de toneladas produzidas, o segundo maior volume anual da história da indústria, com avanço de 6,4%. Já o papelcartão, comumente utilizado para embalagens de delivery, cresceu 4,9%. Para efeito de comparação, em 2019, o mesmo produto registrou crescimento produtivo de 2,8%. No ano de 2020, 73% das 798 mil toneladas produzidas, foram destinadas para o mercado doméstico. Por fim, vale menção para papéis para fins sanitários, que avançaram 1,4%, e painéis de madeira, que demonstraram crescimento de vendas internas de 6,6%.

“O setor de árvores cultivadas demonstrou seu compromisso com a sociedade e, investindo no cuidado com seus colaboradores, continuou operando para fornecer matérias-primas e produtos essenciais para o dia a dia, especialmente em um período de pandemia. A celulose, insumo para produção até mesmo de EPIs de saúde, como máscaras cirúrgicas, aventais e toucas hospitalares, atingiu seu segundo maior volume de produção na história desta agroindústria no Brasil. É um resultado muito expressivo e que revela que houve uma organização rápida e adequada por parte do setor. Papéis para higiene e papelcartão para embalagens, fundamentais para todos neste momento, também cresceram. O mesmo movimento se deu em painéis de madeira, que, com o aumento de adesão do modelo home office, passou a ser item desejado para um espaço confortável e adequado para o trabalho remoto. Esta agroindústria, que está dentro da casa de todos, possui uma cadeia que tem sua origem renovável, remove e estoca carbono e fabrica itens recicláveis e biodegradáveis”, afirmou Paulo Hartung, presidente da Ibá.

Saiba mais…