Pesquisa revela maior interesse do consumidor em mala direta
Um estudo recente divulgado pela RR Donnelley & Sons Company, líder mundial em marketing e comunicações empresariais, revela que os canais tradicionais de marketing, incluindo boca a boca, mala direta e sinalização na loja, têm sido amplamente inexplorados. O estudo1 , baseado em pesquisas com profissionais de marketing e consumidores dos EUA, revela diferenças significativas entre as suposições dos profissionais e o que os consumidores dizem que realmente influencia o reconhecimento da marca e as decisões de compra.
Entre as descobertas, mais da metade (51%) dos consumidores estavam mais animados para receber mala direta no ano passado do que no ano anterior, com os níveis mais altos entre a Geração Y (65%), Geração Z (57%), e Geração X (53%). Os baby boomers são menos propensos a ficarem animados em receber mala direta (36%). Na loja, os consumidores mostram preferência por varejistas que efetivamente usam sinalização e displays, com a maioria (58%) dizendo que a sinalização na loja é influente em suas decisões de compra. Apesar de 67% dos profissionais de marketing terem feito mudanças significativas em suas estratégias no ano passado, os dados do consumidor sugerem que eles devem continuar procurando alternativas e considerar o retorno a investimentos nos canais tradicionais de marketing.
À medida que os profissionais de marketing avaliam esse reinvestimento, eles também podem considerar o uso de suas plataformas para abordar equívocos generalizados sobre a sustentabilidade ambiental da mala direta e de outros canais baseados em papel. Um estudo2 recente encomendado por Two Sides Brasil descobriu que a maioria dos consumidores (84%) acredita que a comunicação eletrônica é mais ecológica do que a impressão em papel, mas os fatos não corroboram essa conclusão.
A miniaturização dos dispositivos eletrônicos atuais e a natureza “invisível” da infraestrutura digital e dos serviços baseados em nuvem fazem com que muitos subestimem amplamente a pegada ambiental da comunicação eletrônica. Essa pegada inclui a mineração intensiva de matérias-primas finitas como ferro, cobre e minerais raros para produzir dispositivos eletrônicos e grandes quantidades de energia – principalmente de combustível fóssil – para fabricar e operar esses dispositivos e também para acionar os gigantescos centros de processamento de dados que constituem a “nuvem” Além disso há uma enorme e crescente quantidade de lixo eletrônico, dos quais apenas 15% são reciclados.
Em contraste, o papel é um produto inerentemente sustentável. Sua matéria-prima é um recurso infinitamente renovável – árvores cultivadas, colhidas e replantadas em florestas manejadas de forma sustentável. É um dos materiais mais reciclados e é biodegradável. Como a fabricação de papel usa principalmente energia de biomassa renovável sua emissão de carbono é muito baixa, chegando a ser negativa em alguns caso, sequestrando mais carbono do que emitindo.
Encontre mais fatos de sustentabilidade (com citações de fontes) sobre produtos de papel e comunicações eletrônicas aqui .