O setor de florestas plantadas é um grande protetor de árvores nativas
A celulose – principal matéria-prima para a fabricação de papel – é obtida a partir de árvores e de outros vegetais fibrosos. Por isso, muita gente pensa que usar papel causa desmatamento. No entanto é exatamente o contrário!
Vários países produtores de celulose plantam as árvores necessárias para a sua produção. No Brasil é assim. Quanto mais papel, cartão e papelão, mais árvores precisam ser plantadas.
Cada árvore colhida é substituída por várias outras, para garantir o suprimento de matéria-prima. Por isso dizemos que a celulose vem de fontes renováveis.
Para obter a celulose, os produtores brasileiros usam o eucalipto australiano e o pinus norte-americano (um tipo de pinheiro). Essas árvores não existem nas matas nativas brasileiras. Por isso só estarão disponíveis se forem plantadas constantemente. Assim, os fabricantes plantam e incentivam o plantio das árvores que vão utilizar.
O plantio de árvores para produção de celulose é feito em fazendas ou hortos, como ocorre em outras plantações – de cana, algodão, soja etc. Mas não se substitui florestas nativas por árvores plantadas e isso nem seria necessário. Há terras suficientes para expandir esses cultivos sem a necessidade de avançar sobre reservas naturais. Na verdade, muitas empresas brasileiras de celulose e papel preservam mais a vegetação nativa do que a própria legislação obriga.
As plantas nativas arbóreas e arbustivas, que fazem parte da biodiversidade local, são respeitadas e protegidas pelo setor brasileiro de celulose e papel. Além disso, as empresas reabilitam e implantam áreas de proteção permanente e de reserva florestal, que são exigidas pelas leis florestais e ambientais.
Não ocorre desmatamentos dentro do setor de florestas plantadas, pois as áreas escolhidas para plantações são áreas disponíveis e frequentemente degradadas por usos anteriores.
Quando há remanescentes de matas nativas nas propriedades onde eucalipto e pinheiros serão plantados, elas são incorporadas aos planos de manejo como áreas de reserva legal ou de proteção permanente.